As pilhas e
baterias são
compostas por metais maléficos à saúde do ser humano e nocivos ao meio
ambiente, como o mercúrio, chumbo, cobre, zinco, cádmio, manganês, níquel e lítio. No Brasil, são mais de 1 bilhão de pilhas e cerca de
400 milhões de baterias de celular produzidas e comercializadas todos os anos.
Grande
parte das pilhas e baterias descartadas são jogadas no lixo comum sem nenhum
tratamento técnico específico. Desde o ano 2000, no Brasil, há uma
obrigatoriedade que exige que pilhas e baterias sejam fabricadas com
quantidades mínimas ou nulas de metais poluidores como os citados
anteriormente.
Essa
exigência faz parte da resolução n° 257 do Conselho Nacional do Meio Ambiente
(Conama) de 1999. A
resolução foi lançada para coibir os pronunciamentos de diversas empresas que
insistiam em afirmar que o descarte de pilhas e baterias no meio ambiente era
algo naturalmente aceitável e não nocivo à saúde humana e do meio ambiente.
Segundo
o Conama, só é possível jogar as pilhas no lixo comum se houver manejo sustentável
nos aterros sanitários. No Brasil, somente 10% dos aterros são
gerenciados com manejo. Muitas pilhas consumidas no Brasil são provenientes de
contrabando e são produtos que estão fora do padrão de segurança e qualidade
exigido pelo Conama.
Em
nosso país, a reciclagem
de pilhas e baterias é
mínima, as pessoas ainda possuem a cultura de descartar pilhas usadas no lixo
comum e de não levar uma bateria de celular usada, por exemplo, nos postos de
coleta das operadoras. Segundo dados de 2008, somente 1% das pilhas descartadas
são recicladas.
Cerca
de 1% do lixo urbano é composto por resíduos sólidos tóxicos. Grande parte
desses resíduos, segundo o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) são restos
de lâmpadas fluorescentes, latas de inseticidas e tintas, termômetros, pilhas e
bateria.
Se
a reciclagem de pilhas e baterias em nosso país
ainda não representa um número satisfatório pela falta de consciência por parte
do consumidor, postos de coletas nas lojas, fiscalização nos procedimentos de
retirada por parte das empresas e, sobretudo, de uma legislação e educação que
incentive tais causas para reciclagem, uma forma de tentar mitigar o impacto
ambiental causado pelas pilhas e baterias é substituir, na produção, os metais pesados por
novos insumos não nocivos.
Estuda-se
a possibilidade de extinguir as pilhas comuns pelas pilhas alcalinas ou por
pilhas recarregáveis na tentativa de diminuir o descarte e o uso de metais
pesados.
OBS.: EXISTE
UM POSTO DE COLETA DE PILHAS E BATERIAS NOS
SUPERMERCADOS G. BARBOSA EM
FEIRA DE SANTANA.
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